Pé no Freio...

Oi! Meus Corações!!
Engatar e trocar de marcha, acelerar, frear… Essas ações são triviais no trânsito, dominadas por qualquer motorista mais experiente, certo? Infelizmente, não é bem assim. Não importa há quantos anos você esteja atrás do volante, quem dirige está sempre sujeito a cometer algum tipo de erro e, principalmente, na hora de colocar o pé no freio.

Antes de tudo, toda motorista deve conhecer alguns detalhes do seu carro que podem influenciar o desempenho no momento da frenagem. É preciso ter sempre em mente o tamanho e o tipo de sistema de freio do automóvel. Existem dois tipos de freio: o convencional e o ABS (Antilock Brake System), e cada um demanda uma determinada técnica. Em uma situação de emergência, é comum que o motorista pise no pedal com força total. Diante dessa ação, os carros com sistema ABS vão funcionar corretamente, já os com freios convencionais podem ter as rodas travadas, ocasionando a perda de controle do veículo. Nesse caso, deve-se fazer a frenagem de forma progressiva, aplicando e aliviando a pressão no pedal diversas vezes, sem pisar com tudo no freio. É muito fácil descobrir se o carro está equipado com freios ABS: é só consultar o manual do proprietário ou verificar no painel do veículo. Ao dar a partida, uma luz se acenderá indicando a sigla ABS.

A melhor técnica para uma condução segura é manter uma distância mínima de 20 metros do veículo à sua frente ( conte 51, 52, essa é a distância). Assim, você terá tempo e espaço suficientes para agir em caso de imprevistos. Dias de chuva são, obviamente, os mais traiçoeiros! Especialistas recomendam que esse espaço seja ampliado para evitar surpresas. Chuvas leves, que param rapidamente, são as mais perigosas. Como a água não tem força para ‘lavar’ o asfalto, a sujeira fica acumulada e deixa a pista muito escorregadia. A única coisa que você pode fazer na aquaplanagem é rezar bem forte para a sua entidade sobrenatural favorita e segurar o volante firme para não perder o controle do carro quando ele voltar a ter aderência. Fora isso, não existe outra solução para essa situação.

Situações de curva também exigem atenção redobrada. A regra básica é frear somente quando as rodas estão retas. Caso contrário, o carro poderá perder o equilíbrio. A maneira correta de proceder é diminuir a velocidade tirando o pé do acelerador assim que avistar a curva. Se preciso, pise levemente no freio, mas solte-o ao entrar na curva. Comece a acelerar gradativamente ao retomar a reta.

Descendo ou Subindo a Serra
Na descida, o carro deve estar sempre engatado na marcha e nunca, de maneira nenhuma, em ponto morto. A velocidade você controla pelo freio, mas evite cargas bruscas para não superaquecer o sistema. Já na subida, recomenda-se manter uma velocidade constante para que o motor não perca força. Caso precise parar, utilize o freio de mão.

Buraco na Pista
É comum as pessoas frearem bruscamente quando aparece uma cratera no asfalto. Essa medida não é recomendada. Ao passar pelo buraco, o freio não deve estar acionado. Caso contrário, uma pressão desnecessária será aplicada sobre as molas, podendo causar danos à suspensão e até o estouro de um pneu. Para evitar situações de susto como essa, o motorista deve sempre olhar à frente, antevendo o que está por vir. O bom senso ainda é o melhor método para evitar situações de risco.

Pé na estrada e tome cuidado sempre.